quinta-feira, 1 de maio de 2014

A dor da perda

Foi tão difícil gostar
Todas as carícias
As palavras que desenrolamos
A minha cama que te acolheu
E que abraçados firmamos um contrato
De sentimentos

É doloroso aceitar que acabou
Quando imaginamos que seria para sempre
Agora meu coração tá apertado
Tá doendo
Queria acordar amanhã e esquecer tudo isso
Ocupar meu tempo com qualquer outra coisa
Prefiro sentir raiva do que dor
Seria assim que deveria agir?

Penso logo que não quero mais te ver
Porque quis demais você perto de mim
Se eu pudesse compraria um mundo pra te colocar nele
Mas te propus me aventurar contigo nele
Não foi o suficiente

Talvez pra te esquecer eu vá me usar da raiva
Um sentimento cobrindo o outro
Eu não quero chorar, não vou chorar
Drummond me ensinou que a dor é inevitável
Mas o sofrimento é opcional
Estou sentindo a dor da perda
Mas não me darei ao luxo de sofrer
Não vai me fazer bem

Quando você quis me propor um tempo
Eu achei engraçado como o tempo nos faz refém
das decisões mais importantes da minha vida
Mas existe também o amor próprio
Que confronta contra todas as irregularidades
É a razão do eu

Tento usar a lógica em tudo
Ou gosta ou não gosta
Ou quer ou não quer
Ou você pode ou você não pode
Com as emoções alheias não se brinca
O que eu não tinha aprendido sobre isso antes
Esse rompimento foi essencial para compreender agora

Agora eu sei que você se foi
Pois pra mim não existe tempo
Para mim não exite um provável retorno
E a certeza que ficou é apenas uma:
Eu serei feliz sim!
Porque eu sei que ainda tem muito chão nessa estrada.

Adeus! Cuide-se... Seja feliz.

"Saio em segredo
Você nem vai notar
E assim sem despedida
Saio de sua vida
Tão espetacular"
(Pato Fu)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A arte de recomeçar

Querido blog,

Estive ausente há bastante tempo, porém ainda tenho a necessidade de lhe escrever sobre o que se passou na minha vida nesse últimos meses.
Reavaliei minha existência e por ela me sacrifiquei infinitas vezes. Entendi que existe um processo natural e que tudo tem seu preço.
Tive um ano conturbado, mas aprendi a lidar com meus objetivos e a entender que não posso lutar contra meus desejos do coração. Tive de interpretar a situação no qual me encontrava para entender meu coração  e assim satisfazer as vontades da minha alma.
Qual seu sonho? O que te faz feliz? Você tem um motivo para continuar a seguir seu caminho?. Perguntas que me fiz o ano inteiro.
Aprendi na prática que a sinceridade requer astúcia de ambas as partes, pois nunca se sabe de onde vem o tiro, então aprendi a confiar de olhos abertos.
Por cautela, não deixei minha simpatia de lado e nem me fechei pro mundo. Me tornei seleto, apenas.
A cada dia que se passa o relógio da responsabilidade marca um dia a menos na minha vida. Na minha cabeça um filme passa, fica martelando; Direção (Eu); Roteiro (Meus objetivos); Elenco (Minhas Metas); Trilha Sonora (Meus Resultados). 
Percebi que exijo muito da minha pessoa, mas foi assim que aprendi a lidar com tudo.
Nesse legado de quase meia vida, compartilho aqui alguns passos para se traçar um recomeço:
1) Auto conhecimento - uma longa jornada para enxergar o ser que você é e onde você pode chegar;
2) Determinação para mudar de vida para melhor, focar naquilo que realmente importa, e;
3) Amor - Busque-o incansavelmente, isso vai abrandar seu coração e te fazer enxergar as maravilhas dos 'pequenos detalhes'.

Boa sorte!